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O QUE É O MÉTODO MASP E COMO APLICAR NA PRÁTICA

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O QUE É O MÉTODO MASP E COMO APLICAR NA PRÁTICA

A Gestão da Qualidade está completamente relacionada com o planejamento estratégico e com os objetivos definidos nele. É no planejamento que são identificadas diversas variáveis
como a identidade organizacional, objetivos, metas, forças, fraquezas, oportunidades, ameaças
e quais as estratégias e ferramentas que serão utilizadas no processo de mudança organizacional.

Outro aspecto importante para a Gestão da Qualidade é a Gestão dos Processos e o
planejamento deles, para que seja possível conhecer o seu fluxo, planejar e controlar as etapas
do processo produtivo e a satisfação do cliente.

Entretanto, como é possível fazer isso? E como aplicar na prática?

Existem diversas ferramentas que possibilitam o controle e a gestão dos processos
organizacionais voltados para a qualidade, e um dele é o MASP.

O que é o MASP ?

O Método de Análise e Solução de ProblemasMASP, é um método completo voltado
para a solução de problemas, em grupos, de relativa dificuldade. Alguns autores citam que o
Método MASP é uma adaptação do Ciclo PDCA no Brasil, tendo como prioridade a metodologia e a importância do método escolhido para a perfeita aplicação das ferramentas.

O MASP é utilizado tanto na manutenção de padrões dos padrões como na melhoria dos
padrões, e é imprescindível para o funcionamento do Sistema de Gestão de Qualidade com a
participação de todas as pessoas.

O MASP possui duas grandes vantagens: possibilita a solução de problemas de maneira
efetiva e acertada e permite que cada pessoa da organização se capacite para resolver os
problemas específicos de sua responsabilidade, por isso é importante a participação de todos
nos processos organizacionais.

Agora que já sabemos o que é o MASP, vamos ver como ele pode ser aplicado na
prática?

Como Aplicar o MASP

Como dito, o MASP é associado ao método proposto pelo Ciclo PDCA. Na primeira
fase do PDCA (Plan), o MASP propõe 4 (quatro) fases, que correspondem à:

  • Identificação do problema e sua importância, que corresponde à diagnosticar qual o problema e seu impacto na organização;
  •  Investigação das características do problema, buscando compreender como o problema acontece, em que circunstâncias e frequências;
  • Análise das causas raízes, ou seja, de onde realmente os problemas surgem, ou ainda, a causa-efeito delas;
  • Construção do plano de ação, definindo medidas para a eliminação das causas que foram identificadas na análise

Na segunda fase do PDCA (Do), o MASP propõe a ação em si, ou seja, executar o que
foi planejado na fase de planejamento. É imprescindível que haja a participação de todos os
colaboradores da organização durante todo o processo, pois todos farão parte do processo de
planejamento e ação

Na terceira fase do PDCA (Check), o MASP propõe a avaliação, que consiste em
verificar se a ação foi executada e se as causas do problema foram eliminadas, ou ainda, se o
problema persiste. Caso o problema persista, é necessário retornar à fase do planejamento e
refazer o processo, para identificar novamente as falhas e os gaps encontrados ao longo do
processo, e o motivo pelo qual persistem.

Na quarta fase do PDCA (Act), o MASP propõe duas fases, que correspondem à:
Padronização, que consiste em evitar que o problema reapareça ou persista;
Conclusão, que consiste em analisar o método, treinar os envolvidos, registrar
e divulgar os ganhos obtidos no processo.

Na quarta fase do PDCA (Act), o MASP propõe duas fases, que correspondem à:

Padronização, que consiste em evitar que o problema reapareça ou persista;

Conclusão, que consiste em analisar o método, treinar os envolvidos, registrar
e divulgar os ganhos obtidos no processo.

Quais ferramentas que podem ser usadas?

Agora que já visualizamos a proposta do Método MASP, podemos citar algumas
ferramentas utilizadas neste processo, além do Ciclo PDCA. Podemos citar o Diagrama de
Causa-Efeito, ou Ishikawa,

É possível fazer uso de ferramentas como Diagrama de Causa-Efeito, Controle
Estatístico dos Processo e Seis Sigma.

O Diagrama de Causa-Efeito é uma ferramenta utilizada para demonstrar qual a
relação existente em um resultado de um processo, conhecido como efeito, e seus fatores,
conhecidos como causas, que por alguma razão, possam afetar o resultado do processo.
Podemos definir como causas os fatores que contribuem, potencialmente, no resultado, como
por exemplo as pessoas, equipamentos, métodos, materiais, finanças e outros. Essa ferramenta
também é conhecida como Diagrama de Ishikawa ou Diagrama de Espinha de Peixe.

O Controle Estatístico de Processos (CEP) é comumente utilizado em diagnósticos
mais precisos e eficazes na identificação dos problemas em processos em avaliação. A análise
e o controle estatístico possibilitam o aumento da produtividade e melhoria nos resultados da
organização, evitando assim os desperdícios de matéria-prima, insumos, produtos, recursos e
outros aspectos.

Além disso, o controle estatístico de processo estimula o envolvimento de todos na organização, já que a responsabilidade de cada processo é assumida pelo seu responsável, sendo
essencial que o responsável registre todas as melhorias e suas evoluções, criando a padronização
das ações por parte dos colaboradores.

Outra ferramenta que pode ser aplicada é o Seis Sigma. Essa metodologia é direcionada
pela definição de metas e projetos que direcionem a organização para o alcance dessas metas.
Esta estratégia é associada à estratégia DMAIC, que atua diretamente na definição,
mensuração, análise, incrementação e controle dos projetos a serem implantados.

É importante destacar que o DMAIC, quando associado ao Seis Sigma, necessita de um
plano de ação que seja constante e conciso, e que oriente de forma clara os participantes do
processo em direção às mudanças.

Alguns autores sugerem um método para a aplicação do Seis Sigma, onde é importante
considerar as restrições identificadas e formular estratégias capazes de solucionais tais
restrições. Além disso, é importante que a comunicação seja clara, que a estratégia seja voltada
para o crescimento e desenvolvimento organizacional de longo prazo, e considerar todas as
variáveis organizacionais, como por exemplo, os clientes, os processos, dados e inovação, a fim
de tornar a aprendizagem organizacional contínua.

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REFERÊNCIAS
CÉSAR, Francisco I. Giocondo. Ferramentas Básicas da Qualidade: instrumentos para
gerenciamento de processo e melhoria contínua. São Paulo: Biblioteca 24h, 2011.

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