Item 10.2 Não conformidade e ação corretiva da ISO 9001:2015 [interpretação]
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Item 10.2 Não conformidade e ação corretiva da ISO 9001:2015 [interpretação]
O item 10.2 Não conformidade e ação corretiva da ISO 9001:2015 é um dos principais motores de melhoria para as empresas. Nele, por exemplo, encontraremos dispositivos que ajudam a garantir que as NCs sejam tratadas de forma estruturada, evitando reincidências e maiores prejuízos.
De forma resumida, este item exige que a organização reaja ao problema, analise suas causas, implemente ações corretivas eficazes e registre tudo para garantir não só a resolução, mas também aprendizado contínuo e padronização de boas práticas. Assim, ele fortalece a melhoria contínua, reduz riscos e aumenta a confiabilidade do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) e, é claro, da sua empresa como um todo!
Para isso, o 10.2 Não conformidade e ação corretiva se divide em 2 subitens (10.2.1 e 10.2.2). Em 10.2.2, a norma trata da necessidade de reter informação documentada sobre as tratativas, documentando informações essenciais sobre a ocorrência em si (“natureza da não conformidade”), sobre a tratativa e planos de ação e também sobre a análise de eficácia e os resultados das tratativas. Este item é bastante presente em toda a Gestão da Qualidade!
Nosso foco, hoje, será o subitem 10.2.1, onde constam normativas específicas sobre as não conformidades e boas práticas para gerenciá-las. Seguindo-o, conseguimos criar um processo sistemático para lidar com as NCs, garantindo que sejam controladas, corrigidas e o mais importante: evitadas no futuro! Vamos lá?
Não conformidade e ação corretiva: reagindo às não conformidades
A primeira preocupação da ISO 9001:2015 é assegurar que as empresas reajam de forma proporcional e efetiva às ocorrências. Para isso, ela divide as atenções em dois momentos distintos e igualmente importantes: “tomar ação para controlá-la e corrigi-la” (10.2.1, a).
Primeiro, a empresa precisa controlar a ocorrência, tratando seus efeitos e consequências para garantir que a NC não seja ainda mais prejudicial. Aqui, podemos citar exemplos como a troca de produtos defeituosos junto ao cliente, mudanças urgentes nos processos ou até mesmo a pausa temporária das operações a fim de evitar novas incidências.
Este é o primeiro passo de qualquer boa tratativa, pois ajuda a conter os danos imediatos, assim como contribui para uma coleta de informações mais robusta e assertiva. Feito isso, passamos para a ação corretiva em si, ou seja, a fim de corrigir os processos.
Executando a tratativa de não conformidades (ações corretivas)
Em 10.2.1, subitem b, temos a primeira menção a “eliminar a(s) causa(s) da não conformidade”. Para isso, a norma se segue das principais atividades necessárias para um bom processo de tratativa.
Primeiro, ela determina que as ocorrências sejam analisadas criticamente, a fim de que todos os dados e informações sejam levadas em consideração. Assim, é possível determinar as causas da não conformidade, assim como encontrar ocorrências similares e que possam ser fruto das mesmas causas.
Agora, com as causas em mãos, passamos para o “mão na massa”, criando ações ou planos de ações que eliminem essas causas, melhorem processos e evitem novas reincidências. E para isso, a 9001 é categórica: é preciso “implementar qualquer ação necessária” (10.2.1, c).
Vale ressaltar que a norma não nos obriga a usar nenhuma metodologia em específico, porém aqui é necessário que nos amparemos em ferramentas consagradas e que nos ajudem a garantir boas ações e decisões. Para isso, podemos citar os 5 Porquês, Diagrama de Ishikawa, 5w2h e muitas outras.
Garantindo eficácia e aprendizado contínuos
Por fim, o item 10.2.1 visa assegurar que as tratativas sejam eficazes e gerem otimizações por todo o SGQ!
No subitem c, a norma diz que precisamos “analisar criticamente a eficácia de qualquer ação corretiva tomada”. Aqui, é necessário compreender se o plano de ação foi bem executado e muitos outros detalhes, porém o maior objetivo é prevenir reincidências. Assim, podemos dizer que tratativa NC é aquela que elimina a causa raiz e evita que a ocorrência aconteça novamente.
Além disso, o surgimento de uma não conformidade pode levar à descoberta de muitas ameaças ou oportunidades. Por isso, se necessário, é preciso atualizar a gestão de riscos, acrescentando o que for aprendido e melhorando o processo (10.2.1, e).
Vários fatores estão envolvidos para atendermos consistentemente o item 10.2 Não conformidade e ação corretiva: tratar ocorrências, gerenciar possíveis novos riscos, identificar não conformidades similares, etc. Isso fatalmente vai levar a algo que também precisa ser gerenciado: mudanças!
Assim, quando necessário, a norma define que precisa, “realizar mudanças” no SGQ (10.2.1, f). Para isso, precisaremos executar diversas ações, que podem ir desde a atualização de processos ou procedimentos até mesmo a possível criação de pontos de controle, ou realocação de recursos. Tudo que seja necessário para assegurar a qualidade das entregas e processos!
Não conformidade e ação corretiva: muito mais que seguir normas!
Para finalizar, acredito que o mais importante é entender que tratar não conformidades não deve ser visto apenas como uma obrigação normativa, muito pelo contrário! A tratativa é um dispositivo poderoso de aprendizado, melhoria e evolução.
Quando bem estruturado, o processo de ação corretiva não apenas corrige falhas, mas fortalece a própria cultura da qualidade e previne muita dor de cabeça no futuro. Assim, implementar o item 10.2 Não conformidade e ação corretiva significa transformar cada falha em uma oportunidade de crescimento! Isso torna a empresa mais resiliente, eficiente e confiável para seus clientes e todas as partes interessadas.
Dessa forma, podemos dizer que o bom atendimento a esse item nos ensina uma grande lição, talvez a maior de toda a Gestão da Qualidade. Não devemos procurar culpados ou tentar a todo custo evitar erros. Devemos, sim, aprender com eles e garantir que não se repitam!
Nossos SGQs, portanto, devem ser um organismo vivo, que se adapta e se fortalece a partir das experiências diárias. O item 10.2 da ISO 9001 nos mostra que, mais do que corrigir falhas, devemos construir um alicerce sólido para a melhoria contínua. Empresas que dominam esse processo não apenas evitam reincidências, mas criam um ambiente onde a qualidade se torna um diferencial sustentável e estratégico!
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