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Como demonstrar a eficácia do SGQ para a sua Alta Direção

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Alta Direção, Artigos

Como demonstrar a eficácia do SGQ para a sua Alta Direção

Muito se fala da necessidade de conscientização da Alta Direção (descrição completa na ISO 9001:2015requisito 5: Liderança), com todas as suas obrigações de determinar os objetivos e política da qualidade, assegurar os recursos para o SGQ, o engajamento dos colaboradores e comunicação de apoio ao sistema.

Mas você, profissional da qualidade, já se perguntou se seus métodos de demonstrar a eficácia do SGQeficácia do SGQ“vender o seu peixe” – estão sendo atrativos aos olhos da sua diretoria? Falando de uma forma simples e objetiva, a Alta Direção também precisa visualizar o “custo x benefício” de realizar todas essas obrigações, não é verdade?

Com isso, na mesma norma ISO 9001:2015 (requisito 9: Avaliação de desempenho), podemos encontrar diversas opções de monitoramentos que podem ser utilizados para auxiliar nessa visualização da eficácia.

Confira alguns exemplos de métricas para você demonstrar a eficácia do SGQ para a sua Alta Direção:

Satisfação do cliente

Conforme a ISO 9001:2015, requisito 9.1.2: Satisfação do cliente, existem diversas formas de medir o grau de satisfação do cliente, porém, as mais utilizadas são:

  • Nota da empresa em pesquisas de satisfação;
  • Índice de reclamações;
  • Índice de devoluções.

 

Conformidade de produtos e serviços

Demonstra diretamente como está a qualidade do produto e/ou serviço que a empresa oferece. Existem inúmeras as formas de métricas para demonstrar a qualidade e não qualidade de produtos e serviços, as principais são:

  • Índice de 2ª qualidade dos produtos;
  • Histórico de quantidade produzido x produzido com defeitos;
  • Pontualidade nas entregas;
  • Custos de horas extras com reprocessos;
  • Custo de logística com retrabalhos internos;
  • Custo de indenizações de produtos com 2ª qualidade.

Avaliação de fornecedores

Grande parte dos fornecedores impactam diretamente nos produtos e/ou serviços de uma empresa. É de fundamental importância que eles também sejam monitorados e as principais métricas são:

  • Histórico de desempenho do fornecedor;
  • Comparativo entre fornecedores (da mesma matéria prima/serviço);
  • Índice de 2ª qualidade da matéria prima.

Melhoria Contínua

  • Simulações de custos evitados com a gestão de riscos;
  • Retorno da implementação de oportunidades de melhoria observadas em auditoria interna;
  • Retorno financeiros aplicados em programas de melhoria contínua (ccq, Programa 5S, Kaizen, entre outros).

Para te ajudar ainda mais na hora de demonstrar a eficácia do SGQ para a sua alta direção, disponibilizamos para download uma ata de reunião de análise crítica. Com ela você pode avaliar as melhorias de reuniões anteriores, registrar as análises críticas da alta direção e planejar novas ações de maneira prática:

Baixe aqui o modelo!

Essas são sugestões de como você pode demonstrar a eficácia do SGQ para a sua Alta Direção e espero que você possa utilizar pelo menos algumas delas no seu dia a dia, pois são bem simples e trazem um grande retorno tanto para a sua Gestão da Qualidade quanto para a disseminação da Cultura da Qualidade em todas as esferas da empresa.

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Comentários (7)

  1. Robson Luiz Pelarini
    2 de maio de 2017 at 19:25

    Muito bom o texto e as dicas, precisamos de informações e trocar ideias sempre!

    1. Gabriela Maria
      4 de maio de 2017 at 18:11

      Olá Robson, tudo bem?

      Que bom que você gostou do texto, espero que seja útil para o seu dia a dia.. 😀
      Assine nossa newsletter para receber nossos textos semanalmente!!

      Abraços,

  2. Sergio
    23 de agosto de 2017 at 15:11

    Boa tarde!
    Exelente texto, feliz por encontrar e pessoas que praticam estes conceitos.
    Será que tem algum texto referente FMEA.

    1. Gabriela Maria
      24 de agosto de 2017 at 14:27

      Olá Sérgio, tudo bem?

      Ficamos muito felizes que você tenha gostado do texto.. 😀
      Em breve enviarei para você por email um material sobre o FMEA, espero que lhe ajude!!

      Abraços,

  3. Rodrigo
    25 de outubro de 2017 at 12:18

    Olá Gabriela,

    Parabéns pelo conteúdo, prático e objetivo.

    Percebi que suas dicas englobam três das quatro perspectivas do B.S.C. (Financeira, Processos e Satisfação do cliente), haveria alguma dica sobre como mostrar resultados da qualidade em relação ao “aprendizado e desenvolvimento dos profissionais”?

    Obrigado,

    1. Gabriela Maria
      25 de outubro de 2017 at 13:40

      Olá Rodrigo, tudo bem?

      Que ótimo, ficamos felizes que tenha gostado do conteúdo.. 😀

      Para essa perspectiva relacionada aos profissionais, existem alguns indicadores mais convencionais e outros mais específicos.
      Seguem alguns exemplos:

      Indicadores mais usuais
      • Horas de treinamentos aplicados
      • % Aproveitamento desses treinamentos (notas e/certificados obtidos)
      • % Absenteísmo (funcionários ausentes do trabalho, de atrasos à afastamentos)
      • % Rotatividade (Turnover)
      • % Perda de colaboradores (desligamento por iniciativa do colaborador)

      Indicadores preditivos (visando engajar e detectar possíveis insatisfações de forma preventiva):
      • Pesquisa de clima organizacional (em conjunto com críticas aceitas e melhoradas)
      • Benefícios obtidos e/ou efetividade de participação em programas envolvendo os funcionários (CCQ, Kaizen, CIPA/CIPAT, entre outros)
      • % Sugestões de colaboradores (em conjunto com sugestões implementadas)

      São alguns exemplos que você pode implementar em sua empresa, buscando tanto o aprendizado quanto o desenvolvimento e retenção destes profissionais.. 🙂

      Abraços e sucesso!!

  4. […] já viu aqui no blog  Porque Gestão da Qualidade é investimento e não custo e também Como demonstrar o retorno da Gestão da Qualidade para alta direção (caso não tenha lido, sugiro que faça a leitura destes antes de continuar). Neste post iremos […]

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